Cidade símbolo do Rio Doce segurou destroços da barragem
Quando a avalanche de lama estava prestes a entrar na formação do rio Doce, no município homônimo a 91 km de Mariana (MG), Gerbus Siqueira e dezenas de outros homens a esperavam na ponte de entrada da cidade.
Ele, como funcionário da Defesa Civil municipal. A maioria dos outros, por mera curiosidade.
O município não foi avisado pela mineradora Samarco, presidida por Ricardo Vescovi. O frenesi, porém, já estava instalado desde a noite anterior, quando começaram a circular notícias sobre a chegada de mais de 40 bilhões de litros de rejeitos da barragem em Mariana.
Com 2.600 habitantes, a cidade de Rio Doce deve sua existência ao rio de mesmo nome, que se forma em seu território.
Por volta das 7h da manhã de 6 de novembro, um dia depois do rompimento da barragem, a lama adentrou no rio que abastece uma das maiores bacias hidrográficas da região Sudeste e amplificou os danos do desastre ambiental.
Segundo Gerbus, começaria naquele dia uma verdadeira operação de "guerra".
Leia mais no especial O Caminho da Lama: http://temas.folha.uol.com.br/o-caminho-da-lama/
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Reportagem: Lucas Ferraz e Avener Prado
Fotografia: Avener Prado
Roteiro e montagem: Bia Bittencourt
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